Quantas vezes acorrentamos nosso ser e nosso coração em situações que não nos fazem bem, mas insistimos em manter?
Quantas vezes alimentamos relacionamentos por medo de ficarmos sozinhos, medo de não sermos nossos próprios provedores, medo do que os outros vão falar? São tantos medos que eles nos engolem, nos calam a alma.
Mas nossa alma é livre, tem asas e o dom de voar.
O que ganhamos ficando nesses relacionamentos, sejam pessoais, amorosos ou profissionais de prisão
Quais traumas trazemos que nos fazem ter a sensação de que somos insuficientemente bons para sermos nosso amor primeir
Mas, ainda com todas as amarras, nossa alma grita por liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de locomoção, liberdade do sentir. Liberte-se! Permita-se!
Quando vi essa imagem, percebi que muitas vezes apenas para pertencer, ou me sentir aceita, ou não me sentir sozinha, eu me prendi a relacionamentos doentios, fiz coisas que não estavam em comunhão com a verdade do meu coração. E mais chocante, percebi que essa pessoa que segura o pé da outra tentando impedi-la de voar, de se libertar, ERA EU MESMA, ainda que o mundo ao meu redor tivesse todas as cores do Universo
Sim! Só nos prendemos a relacionamentos doentios, porque nós mesmos permitimos. Somos nossos próprios algozes, pois os outros nos fazem - apenas e exatamente - o que permitimos
Eu tenho me libertado de mim mesma, das minhas contradições, dos meus traumas e dos meus medos. É uma tarefa diária, ousada, por vezes; cansativa, em outras; leve, algumas tantas. Porém completamente possível. É preciso apenas vontade e coragem.
E você, quando vai olhar de frente seus vilões internos e se permitir libertar
Com amor,
Simone Higino