Ahhh... o perdão!
Vivemos essa dualidade: vítima e ofensor, magoo e sou magoado!
Não temos ideia da liberação de travas, bloqueios, que o perdão nos traz; se soubéssemos sairíamos perdoando a tudo e a todos que nos ofenderam e pediríamos perdão a quem ofendemos!
O primeiro perdão deveria ser da gente com a gente mesmo, quantas vezes machucamos e ofendemos a nós mesmos! Somos algozes e vítimas! Adoramos isso... como adoramos!
Depois poderíamos perdoar nossos antepassados pelas memórias de dor que compartilham conosco, mas podemos pedir perdão a eles também, por não sabermos perdoar e fazer diferente sem julgar!
Em seguida, podemos pedir perdão aos companheiros de jornada! Libertando-os dos nossos julgamentos; são muitos os julgamentos! Quem mais dos que as pessoas que nos amam, e estão próximas, a nos machucar? Afinal, só nos machuca quem tem “créditos” em nossas vidas, caso contrário, poderia perfeitamente passar desapercebido.
Poderíamos pedir perdão a Deus/Criador/Fonte também, por não entendermos essa energia divina que nos guia e apenas nos ama! Que não julga, apenas ama! Que não condena, apenas ama! Mas que julgamos em muitos momentos, especialmente quando perdemos a capacidade de perceber que somos responsáveis por todo o amor e toda a dor que nos permeia; mais fácil culpar o Divino por isso!
São tantos pedidos de perdão, mas tantos, que poderíamos passar muito tempo fazendo isso! E é libertador!
Mais do que libertar o outro de nossos julgamentos, de nossas dores; ao perdoar, liberamos a nós mesmos de tudo isso, dessa prisão em que nos enfiamos; e abrimos espaço para o novo!
Você já perdoou hoje?
Com amor,
Simone Higino