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Em tempos de pandemia, o troféu de melhor companhia vai para...

Estava conversando com minha irmã e comentando que de um modo ou de outro estamos todos meio que pirando com a nossa atual situação.

Quantos planos foram feitos em 2019 para serem vividos em 2020. Quantos?

E aí chega um ser invisível a olho nu e muda tudo.

Antes, sentíamos sufocados, íamos viajar, pescar, dar uma volta, ao cinema, etc...

Hoje, sentimos esse sufocamento e não há para onde correr a não ser para o seu próprio interior. Sem cinema, sem voltinha na esquina, sem viagem de férias, sem montanha ou praia, estamos nós conosco mesmo.

E é aí que tem surgido inúmeras crises. Não fomos educados para conviver com a nossa própria companhia, não aprendemos a amarmos a nós mesmos do jeitinho que somos e por nós mesmos. Sempre há uma comparação com o outro, mas o outro, de algum modo, sou eu.

Temos poucas certezas nesse mundo e duas delas são: aqui chegamos um dia e daqui partiremos em outro (só não sabemos quando); e nesse caminhar só existe uma única pessoa a estar ao seu lado o tempo inteiro, faça chuva ou sol: você mesmo(a).

Então, por que é tão desafiador ficar com você mesmo(a)?

Viemos a esse mundo para aprender a amar, mas o amor pleno, incondicional, passa por esse amor próprio em primeiro lugar.

Olhe e veja você! E o quanto antes fizer, mais liberto você estará das armadilhas da depressão, da angústia e da tristeza. Pense nisso.

Com amor, 

Simone Higino